segunda-feira, 19 de julho de 2010

Modalidades de treino para Corrida de Aventura

Autor: Aulus Sellmer


É super complicado envolver diversas modalidades e ainda por cima para uma equipe inteira. Acho importante reforçar que um atleta de aventura precisa treinar pelo menos as seguintes modalidades esportivas:

Corrida intercalada com trekking, modalidade que na minha opinião tem uma importância fundamental. O ciclismo também deve estar presente em sua programação de treino. Temos ainda a musculação, a canoagem e as técnicas verticais, que em conjunto com os treinos de transição e simulados fazem parte da programação de um corredor de aventura. Tudo isto deverá ser distribuído nas respectivas fases de sua periodização e durante as semanas de treinamento. Para iniciantes as provas de mais ou menos 50, 60km ou short adventure são o melhor caminho para iniciar sua participação nesta modalidade. Não tenha pressa e permaneça por um determinado período nestas provas para adquirir experiência e depois encarar novos desafios. Para participar de um short adventure é preciso um treino de seis meses para conseguir completar uma prova com a sua equipe.

O avanço da ciência fez com que os programas de treinamento de diversos esportistas progredisse bastante, haja vista que o atleta moderno é mais rápido, ágil, resistente, flexível e forte do que o de décadas atrás. Atualmente já existem mais respostas que a fisiologia do exercício e outras ciências conseguiram encontrar, para descrever e contribuir com os aspectos relevantes ao desempenho de esportistas.

De que adianta muita força e velocidade se o atleta não possui resistência para manter-se correndo até o final da prova? Como pode um atleta correr tão rapidamente sem que possua um bom nível de flexibilidade para dar passadas largas e fluidas? Pense sobre isto e bons treinos.

Treinos simulados
A assessoria esportiva 4Any1 oferece treinos simulados para os atletas e iniciantes. O ultimo foi realizado na Juréia, um cenário perfeito para as corridas e treinos. Trilhas com aclives e declives, rios, mar e mangue oferecem tudo que um atleta precisa e na Ecoadventure, operadora de canoagem, encontram-se várias canoas havaianas para quem precisa treinar a remada. O visual é um show!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Festa Junina - O que comer??

Veja o que vale ou não a pena pisar um pouco fora da dieta!!!

Milho: boa escolha para as festas juninas! O milho é saudável, rico em fibras e vitaminas e pobre em gorduras. Fonte de carboidratos, para dar energia para curtir a festança (130 calorias numa espiga pequena). Evite a manteiga, pois acrescenta muitas calorias desnecessárias e pode estar rançosa e estragada, podendo causar uma infecção alimentar.

Amendoim: melhor evitar! Cada colher de sopa de amendoim tem cerca de 60 calorias, o que é uma quantidade imensa de calorias, para um pequeno punhado. Além disso, o amendoim é muito rico em gorduras e o que é pior ainda, pode ser frito ou açucarado, concentrando ainda mais calorias.

Bolo de fubá: Um bolo simples, pode ser uma sobremesa para o dia de festança, ou no lanche da tarde, mas se contente com uma fatia, e coma vagarosamente apreciando o sabor!

Cachorro quente: Para fazer a melhor escolha, peça sem a maionese, com uma unidade de salsicha, molho de tomate - se gostar, vinagrete, pouco purê e com moderação, coloque catchup e mostarda. Evite as batatas fritas, batatas palhas, o catupiry, e um montão de recheios.

Churrasco: Escolha o espetinho de carne ou frango, pois lingüiça contém muita gordura e podem aumentar o colesterol. São ricos em proteínas, responsáveis pela renovação celular, pele e cabelo saudáveis, constituintes de hormônios e pelas células de defesa do organismo. Cerca de 100 calorias por espetinho.

Doces típicos: A paçoca (feita de açúcar com amendoim) contém cerca de 100 calorias por unidade. Pé de moleque contém cerca de 90 em um quadrado pequeno, uma unidade de pamonha tem cerca de 200 calorias, e a cocada tem 400 calorias. Prefira os mais magrinhos como os doces de batata, ou se contente com uma porção pequena de arroz doce (cerca de 60 calorias por colher de sopa). Para compensar, saiba: 1 hora de faxina queima cerca de 250 calorias e 1 hora de bicicleta queima cerca de 500 calorias.

Maçã do amor: Extremamente rica em açúcar e corantes. Melhor evitar. Cerca de 500 calorias por unidade.

Pipoca: É rica em fibras e pobre em vitaminas; porém, pode ser um bom "belisquete". Prefira a versão salgada e fique com um pacotinho pequeno. Em casa, coloque o milho no saco de pão sem óleo e nem sal, feche bem, e coloque no microondas por 3 minutos (ou verifique o tempo para o seu aparelho), depois acrescente o sal e bom apetite!

Pinhão: rico em carboidratos e em calorias. Se for irresistível, fique com 10 unidades, cerca de 200 calorias.

Quentão: O álcool costuma acrescentar muitas calorias, pois cada grama de álcool contém 7 calorias, enquanto que 1 grama de carboidrato contém 4 calorias! Além disso, é preparado com bastante açúcar, 1 copo pequeno tem quase 300 calorias, ou seja, para compensar, caminhe por cerca de 1 hora! Uma boa sugestão para fazer em casa é preparar um chá mate com canela em pau ou em pó, dente de cravo e rodelas de gengibre. Ficará super saboroso e, além disso, ajuda a esquentar!

sábado, 15 de maio de 2010

Mitos da Nutrição Esportiva

Adaptado de: Gatorade Sports Science Institute – GSSI


Mito 1: O açúcar deve ser evitado antes dos treinos e das competições

O açúcar ingerido antes das competições aumenta os níveis de glicose e insulina no sangue, o que não é ruim. O açúcar é um tipo de carboidrato. Os carboidratos ingeridos antes do exercício, provenientes do açúcar ou de bebidas, podem melhorar a performance. Um atleta que não está abastecido fica cansado e o seu desempenho fica aquém do seu melhor.


Mito 2: As bebidas esportivas são necessárias apenas durante os exercícios com duração superior a uma hora

As bebidas esportivas podem ser benéficas em atividades com menos de uma hora de duração, especialmente se o exercício é intenso ou acontece em climas quentes e úmidos. Os atletas profissionais não são os únicos a se beneficiarem das bebidas esportivas. Os atletas competitivos que jogam futebol, tênis, hóquei ou basquete podem se beneficiar dos carboidratos e eletrólitos das bebidas esportivas. A ingestão de bebidas esportivas estimula os atletas a beberem mais, o que é importante, uma vez que a desidratação pode ocorrer durante os exercícios que duram menos de uma hora. O uso das bebidas esportivas é uma maneira fácil de melhorar o desempenho e combater a desidratação.


Mito 3: As distorções da imagem corporal acontecem apenas com as mulheres

Os homens estão cada vez mais expostos a imagens de super homens – dos corpos dos lutadores profissionais às capas das revistas. Os homens estão mais e mais insatisfeitos com a aparência física. A distorção da imagem corporal é uma preocupação exagerada com defeitos imaginários ou insignificantes e é reconhecida como um distúrbio psicológico. Muitos técnicos e atletas podem não saber que ele ocorre tanto com homens quanto com mulheres.


Mito 4: As vitaminas e minerais fornecem energia extra aos atletas

As vitaminas e minerais agem como fatores coadjuvantes para liberar a energia armazenada nos alimentos, mas elas não fornecem energia extra aos atletas. Um programa de refeições rico em grãos, vegetais, frutas, carne e laticínios oferece energia aos atletas. Estes alimentos também são veículos para as vitaminas e minerais que o corpo necessita para utilizar a energia. Os suplementos polivitamínicos e/ou poliminerais podem ser necessários para alguns atletas; por si só, eles não fornecem energia extra

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Importância do Consumo de Carboidrato

A nutrição esportiva não está somente relacionada aos atletas, mas refere-se também às necessidades nutricionais das pessoas ativas, aquelas que praticam exercícios regulares. É sabido que uma dieta adequada auxilia o desempenho, já que fornece os substratos energéticos e a prática de exercícios regulares melhora a habilidade do organismo em utilizar os nutrientes.

Os carboidratos são considerados a fonte energética mais eficiente, já que requerem menos oxigênio para a sua oxidação quando comparados aos lipídeos e as proteínas, ou seja, são utilizados mais rapidamente pelo organismo como fonte de energia.

Eles exercem importantes funções, dentre elas a preservação da proteína, já que, quando a quantidade de carboidratos ingerida é insuficiente, a proteína pode ser utilizada como fonte energética.

O uso da proteína como fonte energética não é desejável, já que sua principal função está relacionada com o crescimento, a manutenção e o reparo de tecidos e não ao fornecimento energético. Portanto, quantidades adequadas de carboidratos poupam as proteínas de serem utilizadas como substrato energético e este aspecto é muito importante, durante e após o exercício, quando a demanda de energia e de proteínas pode ser aumentada.

Deve-se ter muito cuidado na prescrição dietética para que o atendimento das necessidades energéticas seja atingido e principalmente dos carboidratos, que devem contribuir com 60% do valor energético total da dieta. Da quantidade total de carboidratos consumidos, apenas 10% devem ser oriundos de açúcares simples, pelo fato de apresentarem menor quantidade de nutrientes importantes. Deve-se optar por alimentos ricos em carboidratos complexos, já que oferecem outros nutrientes associados: fibras, vitaminas, minerais, como é o caso dos cereais, das leguminosas (feijões, grão de bico, soja) e de alguns vegetais (principalmente os tubérculos – batata, mandioca, cará, inhame).

Nosso organismo estoca carboidratos sob a forma de glicogênio, tanto no fígado quanto nos músculos. Enquanto o glicogênio muscular é usado exclusivamente pelo músculo, o glicogênio hepático é utilizado para a manutenção da glicemia de forma a suprir as necessidades energéticas do cérebro, do sistema nervoso e de outros tecidos. Portanto, a manutenção das reservas de glicogênio no organismo é de extrema importância para possibilitar um bom rendimento durante a prática de atividade física.

Um dos mais eficientes caminhos para a restauração rápida dos estoques de glicogênio é o fornecimento de alimentos com alto índice glicêmico, logo depois do término do exercício (preferencialmente até duas horas após), quando a enzima glicogênio sintase (formadora de glicogênio) está mais ávida por glicose. Neste caso deve-se dar preferência por alimentos como banana, uva passa, milho, arroz branco, cereal tipo sucrilhos, batata, bebidas esportivas, mel, dentre outros.

Todos os fatores citados anteriormente mostram a importância de se consumir carboidratos quando se pratica uma atividade física regular e de que não adianta retirar este grupo de alimentos visando melhores resultados; isso não acontece!

Os carboidratos são fundamentais para o bom rendimento do exercício físico e nos resultados que se objetiva conseguir. O mais importante é saber QUAL o melhor tipo de carboidrato: os complexos – que devem ser priorizados em detrimento dos carboidratos simples.


BIBLIOGRAFIA

SOARES, E. A. Manejo Nutricional no Exercício Físico. Nutrição em Pauta. São Paulo, v. 48, n. 9, p. 46-48, mai/jun 2001.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alimentação Pré e Pós Treino

A refeição pré-exercício faz com que o esportista não se sinta fraco e nem lento antes e durante a atividade. Por isso, da mesma forma que o jejum é contra indicado neste momento, o recomendado é não iniciar um treino com o estômago totalmente cheio, o que pode diminuir a performance e até trazer conseqüências desagradáveis, como indigestão, náuseas e até vômitos.

Uma refeição grande, como café da manhã completo ou almoço, deve ser feita de 2 a 4 horas antes do exercício, respectivamente. Se o tempo entre a última refeição e o horário do início do treino for inferior (como as pessoas que acordam e vão treinar imediatamente), priorize apenas os carboidratos (pão, biscoito ou bolo simples, barra de cereais, géis de carboidrato, frutas) e dispense as proteínas (leite, queijo, iogurtes) e as gorduras em geral. Isso melhora a absorção dos carboidratos, que são essenciais para este momento, pois garantem energia, e não “pesam” no estômago para a hora do treino.

Para recuperar totalmente a energia muscular, é necessário comer nos primeiros 30 minutos após o exercício e fazer outras refeições pequenas a cada três horas. A melhor recuperação pós-treino é obtida ao se combinar o consumo de carboidratos e proteínas, que são extremamente importantes para recompor os músculos. As proteínas estão presentes em alimentos de origem animal, como queijos, iogurtes, leites, carnes, frios magros. Dessa forma, uma refeição ótima após o treino pode ser um sanduíche ou uma combinação de macarrão com frango, por exemplo.


SUGESTÃO DE ALIMENTOS PRÉ-TREINO

pão de forma ou francês,

biscoitos (Maisena, água e sal, leite, etc),

bolo simples (de fubá, laranja),

barra de cereais,

cereais simples,

géis de carboidrato,

banana ou outras frutas

sucos de frutas


SUGESTÃO DE ALIMENTOS PÓS-TREINO

Sanduíche de peito de peru e queijo branco com suco de abacaxi;

Bolo de cenoura + iogurte + fruta;

Salada verde + Espaguete ao sugo com frango grelhado;

Salada + Arroz com brócolis + filé grelhado.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Alimentação X Suplemetação

A boa nutrição, por meio de uma alimentação adequada, é de fundamental importância para que o praticante de atividade física obtenha ótimos resultados, como: emagrecimento, “queima” de gordura, aumento de massa muscular, diminuição de problemas gastrintestinais, redução de dor e fadiga muscular, melhora da função cardio-respiratória e até melhora da performance, mas sem causar danos nutricionais a sua saúde.

Apesar da grande preocupação dos freqüentadores de academias, em buscar uma nutrição ideal e adequada ao tipo de treino, há falta de conhecimento, hábitos alimentares inadequados e influência dos treinadores e da mídia. Estes são os principais fatores que os levam a utilizar suplementos nutricionais e adotar um comportamento alimentar nem sempre capaz de atingir os objetivos esperados.

A indústria de alimentos desenvolve atualmente inúmeros produtos com nutrientes específicos e isolados, que têm a pretensão de melhorar o metabolismo de atletas e praticantes de atividade física, mas estes produtos podem tanto promover um estado saudável, como causar sobrecarga e toxicidade no organismo.

Existe hoje um alto consumo de suplementos, sendo grande parte de forma inadequada, e muitas vezes associado ao uso de anabolizantes e medicamentos. Entre os suplementos há carboidratos, multivitamínicos, fitoterápicos e uma supervalorização das proteínas e aminoácidos.

As necessidades protéicas de uma pessoa fisicamente ativa dependem do tipo, intensidade e duração do exercício, mas, na maior parte das vezes, são praticamente as mesmas do indivíduo sedentário. O que ocorre é uma pequena elevação devido ao reparo de lesões induzidas pelo exercício nas fibras musculares, uso de pequena quantidade de proteína como fonte de energia durante a atividade e ganho de massa magra. Com quantidade maior de proteína, não ocorre aumento de massa muscular, nem ganho de força; ela será estocada como tecido adiposo e não como músculo e ainda pode ocasionar desidratação (pela alta excreção de uréia), problemas hepáticos e renais e perda urinária de cálcio aumentada.

Uma alimentação balanceada, que contenha todos os grupos de alimentos (energéticos, construtores e reguladores), é capaz de garantir o bom rendimento no exercício físico, assim como a adequada recuperação do organismo; sem a necessidade de excessos alimentares, em alimentos protéicos por exemplo, ou de suplementos. Estes até poderão ser utilizados, mas somente após uma minuciosa avaliação individual e consumidos por curto período de tempo, pois o uso crônico, mesmo em atletas de elite, pode levar a efeitos tóxicos e não surtir o efeito esperado

quarta-feira, 17 de março de 2010

Corrida: como começar

Normalmente as pessoas acham que correr é uma atividade muito penosa e difícil, mas, gostariam de iniciar na prática desse esporte e num belo dia resolvem correr sem qualquer preparo.

Depois da corrida e, principalmente, nos primeiros dias subseqüentes não conseguem nem se mexer. Daí para desistir de vez da corrida e achar que não é um esporte que dá prazer é muito fácil.

Essa situação ocorre com quem não toma cuidados básicos e quer num único fim de semana colocar a "casa em ordem", sem o mínimo preparo. São os conhecidos "atletas de fim de semana".

Por outro lado, correr após um período de preparo e adaptação traz um grande prazer físico, psicológico e pessoal aos praticantes.

Alguns preferem fazer um estágio inicial de preparo praticando a Caminhada para depois passar a Corrida.

Neste segundo estágio a corrida na maioria das vezes, começa a fazer parte do cotidiano e, quando você se der conta, estará literalmente "viciado" por esse fascinante esporte, alcançando sem dúvida, uma melhor qualidade de vida nos mais variados aspectos.

Para correr bem e não ter problemas depois, deve-se seguir alguns Cuidados Iniciais de suma importância.

O individuo deve levar em consideração seu atual estágio físico – diagnosticado por um profissional médico competente – além de levar em consideração seus objetivos atléticos. Para uma pessoa que nunca correu sequer uma meia-maratona não é recomendável começar por uma ultradistância, assim como aquele que se dedica às corridas de rua - até 18 Km – de uma hora para outra querer tornar-se um maratonista sem o preparo e cuidados adequados.

Portanto, seguir um programa de treinamento compatível com seu atual estágio físico é essencial para que você alcance seus objetivos com segurança, evitando as temíveis lesões.

É bom lembrar, entretanto, que a corrida é apenas uma parte da preparação dos corredores, uma vez que outros fatores, além de seu condicionamento físico, influenciam diretamente no seu desempenho durante todo o período de treinamento.

São eles:

Hidratação: Para que sua performance não caia durante a corrida, é sempre bom beber bastante líquido. Antes de iniciar suas atividades físicas, consuma entre 500 e 700ml de água ou bebida isotônica, divididos em quatro etapas: a primeira dose uma hora antes de começar o treino e as outras com intervalos de 15 minutos. Durante e após o exercício, continue se hidratando. Nunca espere a sede chegar.

Alimentação: Estabeleça um cardápio diário com pelo menos 70% de carboidratos (cereais, leguminosas, frutas e massas) e os outros 30% divididos entre proteínas e gorduras. Adquira o hábito de se alimentar logo após os exercícios, que é o melhor momento para o seu corpo absorver os carboidratos. Outro cuidado importante: nunca corra em jejum, pois seu corpo precisa de nutrientes para agüentar o esforço físico. Mel, iogurte, torrada com geléia, sucos naturais e frutas como pêra, maça e banana-prata são sempre boas opções.

Repouso: Os dias sem treino devem ser respeitados para que seus músculos se recuperem e estejam prontos para o próximo esforço. Aproveite para fazer uma seção de massagem ou alguma atividade leve dentro d'água (hidroginástica ou uma leve nadada).

Fortalecimento Muscular: Pelo menos duas vezes por semana, faça exercícios com pesos ou musculação (pouca carga e mais repetições).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Arritmias Cardíacas em Atletas

INTRODUÇÃO

As arritmias cardíacas não são mais comuns em atletas em comparação à população em geral, mas trazem algum tipo de preocupação quando estão presentes. A maioria das arritmias em atletas é assintomática e geralmente não está associada a algum tipo de cardiopatia, e nem sempre são consideradas benignas.
Não raramente evoluem com sintomas de baixo débito cardíaco e até síncopes durante as atividades. Nesses casos, deverá ser realizada avaliação clínica, não só para a qualificação para o esporte, mas também, pela sua vida.
Várias são as enfermidades que podem acometer atletas, mas a maioria delas afeta sua participação apenas transitoriamente, tal como acontece com as lesões ósseas e musculares.
Dramáticas são as doenças que tiram o atleta definitivamente do convívio, tal como ocorre com a morte súbita, nesse caso, as doenças cardiovasculares seria a principal causa. Doenças cardíacas em atletas são pouco freqüentes, menos freqüentes ainda, são aquelas que se manifestam com sintomas. Por essa razão, a avaliação clínica minuciosa envolvendo exames complementares sofisticados, é necessária para a garantia de que o desempenho de um desportista seja realizado sem o menor risco de ser interrompido precocemente.

O ATLETA COM BRADIARRITMIA

A bradiocardia sinusal é um evento comum em atletas e está relacionada provavelmente, à intensidade de treinamento a qual os indivíduos estão submetidos.
A bradiocardia torna-se importante, não pela freqüência cardíaca observada ao repouso, mas quando esta não acompanha o grau de esforço realizado pelo atleta, sendo, portanto, desproporcional à atividade realizada, fato conhecido como incompetência cronotrópica, mais comum em atletas com mais de trinta e cinco anos.

BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR

O bloqueio atrioventricular de primeiro grau é um achado relativamente comum entre atletas, em especial na fase noturna, quando predomina o tônus vagal. Costuma ser um bloqueio transitório, que desaparece com a atividade física ou com o aumento da atividade simpática.
O bloqueio atrioventricular de segundo grau está relacionado coma atividade vagal sobre o nódulo atrioventricular, nessa condição com a retirada da atividade vagal, o grau de bloqueio diminui e isso pode ser observado pelo desaparecimento do mesmo com o despertar ou quando se eleva a atividade a atividade simpática pelo esforço físico.
Bloqueio atrioventricular de grau avançado é uma manifestação de doença difusa do sistema de condução.
O bloqueio atrioventricular total pode ter duas origens: a congênita e a adquirida. A congênita, os atletas já participam de competições há um tempo, sendo o bloqueio diagnosticado acidentalmente numa avaliação de rotina ou quando passam a apresentar sintomas. Quando a freqüência cardíaca se eleva gradualmente com o esforço, não se tornando assim, fator limitante. No adquirido, existe algum tipo de comprometimento do sistema de condução cardíaco, seja no nódulo atrioventricular ou abaixo deste, que pode limitar a freqüência cardíaca durante o esforço.

TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES

- Taquicardia sinusal: Geralmente significa resposta a algum tipo de estresse, fisiológico ou não, tal como ocorre com o exercício ou com os processos infecciosos. Existe a taquicardia sinusal inapropriada, o risco dessa arritmia é o surgimento de miocardiopatia secundária à taquicardia, que pode limitar a participação de atletas em competições.

- Extra-sístoles atriais: Podem dar desencadeamento a outras taquiarritimias, como a fibrilação atrial. De maneira geral, quando os atletas não têm cardiopatia estrutural associada e não apresentam sintomas, a conduta é a simples observação clínica, podendo participar de todos os esportes competitivos.

- Fibrilação atrial: É a mais comum em atletas, isso se deve pelo menos em parte, ao aumento da atividade vagal provocado pelo treinamento. Pode ocorrer de forma intermitente, como crises de inicio e términos súbitos a intervalos variados, ou então de forma crônica. O diagnóstico deve ser feito quando o atleta apresenta palpitações taquicárdicas ou cansaço físico desproporcional ao grau de esforço realizado ou então, a não redução da freqüência cardíaca após interrompido o esforço, quando o pulso se mantém rápido e irregular.

- “Flutter” atrial: É uma arritmia rara em atletas. Geralmente associado a alguma cardiopatia que causa dilatação atrial, sendo bem menos freqüente a forma idiopática, sem cardiopatia. A descoberta do circuito elétrico causador do “flutter” permitiu a cura definitiva por meio da ablação com cateter utilizando radiofreqüência como modalidade de energia. A cura com essa técnica atinge 80 a 85% dos indivíduos, principalmente sua forma idiopática.

- Taquicardia atrial paroxística: Arritmia causada por atividade automática atrial ou por circuitos reentrantes no tecido atrial secundário a cirurgia cardíaca prévia, cardiopatias congênitas ou cardiomiopatias. É uma arritmia rara. Uma das principais complicações da taquicardia atrial, que evolui com freqüência cardíaca persistentemente rápida após sua cronificação, é a taquicardiomiopatia, o que poderia limitar a participação de atletas em esportes competitivos.

- Taquicardia juncional não-paroxística: Esse tipo de taquicardia pode ser encontrado em adultos de forma transitória, em episódios curtos e com freqüência cardíaca não muito rápida. A arritmia pode ser detectada quando o atleta relata sintomas, como, por exemplo, palpitações. Nos casos mais rebeldes, pratica-se a ablação o foco juncional, entretanto, a principal complicação é a instalação de bloqueio atrioventricular total e posterior necessidade de implante de marcapasso definitivo.

- Taquicardia paroxística supraventricular por reentrada nodal: É a taquicardia mais comum nas clínicas e sua prevalência não é maior em atletas em comparação com a população geral. É causado pela presença de um circuito arritmogênico localizado na junção atrioventricular. Manifesta-se de forma súbita, com palpitações geralmente percebidas no pescoço (sinal do “sapo”).

- Taquicardia paroxística supraventricular envolvendo via acessória: Existe uma via acessória paralela ao sistema de condução normal, com propriedades eletrofisiológicas distintas. Costuma evoluir com freqüência cardíaca bastante elevada e ser menos responsiva à terapêutica farmacológica. Frequentemente esse tipo de taquicardia é desencadeado pelo esforço físico, o que facilita a confirmação de seu diagnóstico por meio de teste ergométrico.

SÍNDROME DE WOLFF-PARKINSON-WHITE

Uma síndrome muito rara que só ocorre em três a cada mil indivíduos. O individuo com a síndrome pode apresentar o surgimento de taquicardia supraventricular envolvendo a via acessória que pode culminar em fibrilação ventricular. Para detectar se um individuo tem taquiorritmia assintomática ou comportamento da condução anterógrada pela via acessória, são realizadas avaliações ergométricas, exames físicos e ecocardiograma.
O tratamento definitivo do atleta mais aceito para a síndrome é por meio de ablação. Se o atleta não tiver nenhum tipo de cardiopatia, ele poderá participar de todas as atividades competitivas; se o atleta apresentar taquicardia supraventricular, é recomendado que principalmente induza a fibrilação arterial. Já os atletas com fibrilação atrial, é recomendado a ablação com cateter e por último, os atletas que se submetem a ablação podem participar de competições sem restrições após duas ou três semanas.

O ATLETA COM ARRITMIAS VENTRICULARES

Os atletas que apresentam arritmia ventricular, correm um grande risco de sofre morte súbita, pois essa doença não apresenta sintomas. As principais cardiopatias com maior risco de desencadear arritmias ventriculares fatais, são: cardiomiopatia hipertrófica idiopática, displasia arritmogênica de ventrículo direito, miocardiopatia dilatada idiopática, miocardites e a insuficiência coronariana.
Toso o atleta que após avaliação inicial, apresentar arritmia ventriculares, deve ser submetido a exames mais detalhados.

Referência Bibliográfica

M.R. Dalmo Antônio, Arritmias Cardíacas em Atletas.Rev Soc Cardiol. Vol. 15, n. 03, Maio\Junho, 2005, SP.

B.S. Francisco, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 8 ed. FENAME

domingo, 24 de janeiro de 2010

Malefícios da Frutose

Como uma fruta pode ser maléfica? Veja os fatos sobre o açúcar das frutas e como eles podem atrapalhar você a conquistar aquele abdômen trincado e cheio de gomos.

Você está procurando por todos os meios para elevar o seu corpo ao próximo nível?

Bem, coloque isto em mente: se você reduzir a frutose da sua dieta, você com certeza irá perder aquela gordura chata.

Manual da Frutose, versão simplificada
Frutose é um tipo de açúcar simples (um carboidrato na sua forma mais simples), mas é muito diferente da sua irmã glucose. Quando você come frutose, ela é absorvida lentamente no intestino e sua absorção é levemente limitada.

Algumas pessoas – aqueles com diabetes vêem a frutose como um açúcar simples superior, porque ele não é usado de forma rápida ou de forma eficiente. Eles não percebem é que a frutose é normalmente consumida ao mesmo tempo em que a glucose, o que aumenta a velocidade do processo de absorção.

Depois que a frutose passa pelo intestino, ela é levada rapidamente para ser processada pelo fígado. Aqui ela tem dois destinos: ela pode ser transformada em glucose e armazenada no fígado como glicogênio; ou é usada como energia pelas células do fígado.

Diferente da glucose, a fructose pode apenas ser metabolizada pelo fígado, enquanto a glucose pode ser passada para os tecidos do seu corpo.

Porque a frutose é um problema na dieta?
Se você tem um monte de frutose na dieta, ela só tem um lugar para ir: seu fígado. Se os níveis de glicogênio no fígado estão cheios, neste caso todas as horas do dia, exceto antes de você tomar o seu café da manha, todo esse excesso de frutose é transformado em gordura!
Como o seu fígado não quer armazenar essa nova gordura, ela é transportada para outras partes do corpo, como a sua barriga ou cintura.

Agora você vê porque muita frutose em sua dieta pode ser uma das maiores razões para você não conseguir se livrar daquela gordura chata?

Então como posso evitar a frutose?
Quando as pessoas escutam a palavra frutose, geralmente a primeira coisa que vem em mente é fruta. Pronto para ficar chocado? As frutas não são a maior fonte de frutose da sua dieta!

Sim, fruta contém frutose, porém somente certas frutas contêm grandes quantidades disto, enquanto outras quase não têm. Nem todas as frutas são suas inimigas, o mesmo para os vegetais.

Os maiores contribuintes de frutose na sua dieta, em ordem decrescente, são:
1º – Xarope de Milho com Alta Concentração de Frutose (Inglês: High Fructose Corn Syrup (HFCS))
2º – Sacarose (Açúcar de Mesa) – Que é formado por 50%-50% de glucose e frutose.
3º – Açúcar Mascavo
4º – Açúcar de Bordo
5º – Açúcar de Cana
6º – Melaço
7º – Mel
8º – Suco de Frutas Concentrado
9º – Frutas
10º – Vegetais
Evite os 8 primeiros a todo custo!.

Porque a frutose causa ganho de gordura?
Frutose e comidas ricas em frutose fazem com que os alimentos tenham um gosto muito melhor, então você acaba comendo muito mais que o necessário. Eles também falham em tentar satisfazer a fome, porque não conseguem estimular os hormônios da satisfação: leptina e grelina.

E ainda existem evidências de que a frutose diminui a velocidade do metabolismo: crianças que bebem muito refrigerantes e sucos de fruta (ambos ricos em xarope de milho e frutose) são mais gordas do que crianças que não bebem eles, mas que mesmo assim consomem a mesma quantia de calorias.

Quais tipos de frutas e vegetais podemos comer sem ganhar gordura?
Apesar das frutas conterem frutose, elas não são constituídas apenas por isto. Frutas fazem bem para a saúde porque são a melhor fonte de antioxidantes, ajudando na luta contra os radicais-livres, a maior causa do envelhecimento e danos aos músculos. Também é uma importante fonte de fibras.

A melhor pedida é escolher frutas com pouca frutose e comer as frutas com mais frutose apenas ao acordar, quando os níveis de glicogênio estão bem baixos. Neste período, o seu fígado pode usar ou armazenar a frutose sem convertê-la em gordura.
As frutas a seguir são as que mais contêm frutose.

Fique longe destas frutas ou use-as somente ao acordar:
- Maça
- Banana
- Uvas (1 copo)
- Cerejas (1 copo)
- Manga
- Melão
- Laranja
- Pêra
- Abacaxí
- Melancia
Estas frutas contem pouca frutose:
- Damasco
- Abacate
- Amoras
- Fígo
- Toronja (Isso mesmo, o nome é Toronja!)
- Mamão
- Pêssego
- Ameixa
- Framboesa
- Morango
- Tomate(Para quem não sabe, tomate é fruta)

Vegetais contêm muito menos frutose do que as frutas. Os “vegetais” com mais frutose são: milho e batata doce. Se você quer manter o açúcar realmente baixo, evite também as batatas inglesas e ervilha.

Conclusão
Frutose pode ser uma das razões para você não conseguir eliminar aquela gordurinha chata. Antes de começar a evitar a seção de frutas do mercado, leia bem os rótulos dos alimentos também.

Fontes:
1. Segal MS, Gollub E, Johnson RJ (2007) Is the fructose index more relevant with regards to cardiovascular disease than the glycemic index? Eur J Nutr 46:406-417
2. Elliott SS, Keim NL, Stern JS, Teff K, Havel PJ (2002) Fructose, weight gain, and the insulin resistance syndrome. Am J Clin Nutr 76:911–922
3. Beck-Nielsen H, Pedersen O, Lindskov HO (1980) Impaired cellular insulin binding and insulin sensitivity induced by high-fructose feeding in normal subjects. Am J Clin Nutr 33:273–278
4. Raben A, Vasilaras TH, Moller AC, Astrup A (2002) Sucrose compared with artificial sweeteners: different effects on ad libitum food intake and body weight after 10 wk of supplementation in overweight subjects. Am J Clin Nutr 76:721–729
5. Raben A, Macdonald I, Astrup A (1997) Replacement of dietary fat by sucrose or starch: effects on 14 d ad libitum energy intake, energy expenditure and body weight in formerly obese and never-obese subjects. Int J Obes Relat Metab Disord 21:846–859
6. Teff KL, Elliott SS, Tschop M, Kieffer TJ, Rader D, Heiman M, Townsend RR, Keim NL, D’Alessio D, Havel PJ (2004) Dietary fructose reduces circulating insulin and leptin, attenuates postprandial suppression of ghrelin, and increases triglycerides in women. J Clin Endocrinol Metab 89:2963–2972
7. Dennison BA, Rockwell HL, Baker SL (1997) Excess fruit juice consumption by preschool-aged children is associated with short stature and obesity. Pediatrics 99:15–22

Leia mais:
http://www.hipertrofia.org/blog/2009/11/04/maleficios-da-frutose/#more-1062#ixzz0YR9G6MMf

sábado, 23 de janeiro de 2010

A Corrida e A Mulher

A corrida de rua é um esporte que vem atraindo um número crescente de mulheres. Hoje, já há diversas corridas, espalhadas pelo país, reservadas exclusivamente para elas. Nestas provas, os homens só podem assistir - e torcer, claro! Por exemplo, em Curitiba acontece no dia 8 de marco - Dia Internacional da Mulher - a oitava edição da Corrida da Mulher. São esperadas cerca de 700 participantes. Em São Paulo e no Rio de Janeiro acontece o Circuito Vênus, também exclusivo para mulheres. Este circuito começou em 2008 e já reuniu 8.500 corredoras em suas provas. Há também as corridas beneficentes voltadas para este público, como a Corrida Contra o Câncer de Mama e outras.

Pensado neste público, a Corpore - Associação dos Corredores de São Paulo -, que possui aproximadamente 10.000 associados, também vem se preocupando em oferecer serviços exclusivos para as mulheres em suas provas. De acordo com Renato Cunha, gerente de marketing da entidade, as provas da Corpore, em virtude do grande crescimento do número de corredoras, passou a oferecer o Espaço Mulher, com vestiários exclusivos, lounge e outras facilidades criadas para a corredora. "Elas valorizam mais os detalhes e demandam serviços com maior qualidade. Estamos atentos a isso", declara Cunha.

Como corredor e profissional da área de saúde, eu gostaria apenas de destacar alguns dos cuidados especiais que considero bastante importantes para a manutenção ou melhoria da saúde das mulheres.

- Musculação. Como as mulheres possuem menor quantidade de massa muscular em relação aos homens, é fundamental que executem exercícios de fortalecimento para prevenir ou idealmente aumentar a sua massa muscular. Muitas mulheres alegam que não desejam ficar masculinizadas. Por outro lado, desejam ficar "durinhas". O aumento do tônus muscular só virá com exercícios de fortalecimento.

- Densidade óssea. Além do cuidado com a musculatura, as mulheres precisam ter cuidado com a densidade óssea. Exercícios com algum impacto, como as caminhadas, corridas e a própria musculação são excelentes para garantir uma densidade óssea saudável.

- Oscilações hormonais. O ciclo menstrual provoca uma oscilação hormonal, que acaba afetando o desempenho esportivo da mulher. Isso sem falar na perda de sangue na menstruação, que diminui a capacidade de transporte de oxigênio aos músculos. É importante ter acompanhamento médico para saber como conciliar treinos ao longo do ciclo menstrual.

E por fim, fica aqui a homenagem desta coluna às mulheres. E que participem cada vez mais de atividades esportivas. Muita saúde para vocês!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Por que todos precisam de boa nutrição

A ingestão diária de vitaminas, minerais e nutrientes é essencial à saúde e à energia.

Se vivêssemos em um mundo ideal, obteríamos dos alimentos que consumimos a quantidade ideal e equilibrada de vitaminas, minerais e outros nutrientes. Mas o estilo de vida agitado de hoje e os maus hábitos alimentares tornam isso praticamente impossível. O resultado é um grau de nutrição inferior ao desejável.

Os problemas de peso e as deficiências nutricionais são generalizados em nossa sociedade, especialmente em decorrência de maus hábitos como a superalimentação, a eliminação de refeições e as famosas dietas "iô-iô". Estresse, remédios, fumo, bebidas alcóolicas levam à diminuição da capacidade orgânica de absorção de nutrientes.

Muitas pessoas tentam reduzir peso rapidamente, agredindo seu próprio organismo com métodos de emagrecimento radicais e perigosos. Dietas de baixas calorias raramente proporcionam a nutrição plena que nosso corpo exige e podem produzir distúrbios de saúde a longo prazo.

Depois de longos períodos de dieta e restrição, muitos não conseguem manter o peso desejado, recuperando os quilos perdidos e, muitas vezes, engordando ainda mais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Como o Exercício ajuda a perder gordura?

Existe uma grande confusão nos conceitos perder peso e emagrecer. Eles são muito diferentes, pois perder peso implica “apenas” na perda de quilos na balança. Independe do que foi perdido, se foi água, massa muscular ou gordura as pessoas estão mais preocupadas em perder peso do que emagrecer. Vendo apenas pela balança, não sabemos a qualidade do que foi perdido. Se perdemos mais água será facilmente recuperado se houver uma boa hidratação, agora, se a perda foi mais de massa muscular será prejuízo duplo.

Demora-se mais tempo para ganhá-lo novamente e o mesmo é que é o responsável pelo nosso maior ou menor gasto calórico, principalmente no repouso. Conclusão: a perda de peso baseada em perda de água e músculo é desfavorável para quem quer emagrecer; já quando perdemos gordura efetivamente, o benefício será enorme.

Quando o peso que foi diminuído for de gordura você vai sentir sensível diferença nas suas roupas e medidas e não tanto em balança. Isto porque a gordura é menos densa (mais leve) e ocupa mais espaço. Já a massa muscular é mais densa (pesa mais) e ocupa menos espaço.

Quando perdemos gordura, vai embora também um pouco de líquidos, pois juntamente com a gordura armazenamos água. Portanto, cuidado para não se iludir com balança. A perda de balança pode ser facilmente recuperada dependendo do que foi perdido

Aumenta o metabolismo

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7000 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.

Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.

Mantém os músculos

Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.

Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

Aumenta as enzimas que queimam gordura

Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.
Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.

Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

Conclusão

Os benefícios do exercício para a perda de peso são inúmeros, além de aderir um estilo de vida saudável e desfrutar uma sensação de bem estar imensa o indivíduo que está em forma não sofre tanto os impactos do consumo de gordura, sal, açucar etc., quanto um indivíduo fora de forma e que não pratica exercício físico.
Então mãos a obra comece já o seu projeto para entrar em forma!

Fonte: Sentir BemPublicidade/ "Portal da Educação Física" www.educacaofisica.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dicas para reduzir a celulite

Há muito tempo a celulite é considerada nosso maior carrasco...biquinis, calças claras e apertadas e até o ato sexual com o parceiro se torna um parto de constrangimentos e evrgonha do próprio corpo. É bem verdade que uma boa mulher TEM celulites, mas se dá pra amenizar porque não tentar??? Aí vai algumas das milhões de dicas que podemos utilizar no nosso dia a dia sem muito esforço. Boa sorte!!

"Recomenda-se, habitualmente, às pessoas com celulite ou que desejam prevení-la, que façam uma dieta desintoxicante, incluindo muitas frutas frescas, verduras e legumes e deixando de tomar chá preto, mate, café e álcool.

Evitar os alimentos enlatados, que contém muitos conservantes. Um aspecto importante são as substâncias alimentares retentoras de água, que podem aumentar o problema da celulite. Essas são compreendidas pelo sódio, presente em grandes quantidades no sal, alimentos processados e molhos como shoyo e inglês. A lactose (açúcar do leite) também pode exercer esse papel, devendo esse, ser consumido com moderação. Prefira iogurtes e queijos que possuam teor de lactose diminuído. Também é importante reduzir as gorduras da dieta, pois estas contribuem para o aumento de células do tecido adiposo e conseqüentemente o aumento de peso, extremamente relacionado com a potencializarão da celulite. Associado a uma dieta equilibrada deve-se praticar exercícios regularmente.

Os alimentos menos calóricos e mais ricos em vitaminas, fibras e minerais são bem vindos, pois são reguladores do processo de produção de energia, além de diminuir a absorção de gordura dos alimentos e controlar a regeneração de tecidos, mantendo a pele mais saudável e tonificada.

Deve-se beber no mínimo dois litros de água por dia para hidratar o corpo, este procedimento ajuda na eliminação de toxinas pelos rins e auxilia no tratamento para celulite. Além disso, engana o estômago dando a sensação de saciedade.

Faça várias refeições ao dia em pequenas porções. Facilita a digestão. Seu apetite será menor e o organismo mandará menos reservas para os depósitos de gordura.

Mastigue bem os alimentos. Este processo permite que a chegada do alimento ao estômago seja lento. Isto implica em maior tempo para o órgão enviar mensagens para o cérebro diminuindo a vontade de comer mais.

EVITANDO O MAL:

- Devem ser consumidas fontes magras de proteína, como clara de ovo, aves, peixes e carnes vermelhas magras como lagarto, filé mignon. Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;

- Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheados, chantilly, biscoitos amanteigados, sorvetes.

- Consuma alimentos isentos de açúcar refinado, ou seja, pão integral, arroz integral, macarrão, batatas e frutas. Na vontade de comer um doce, prefira uma barra de cereais;

- Evite colocar muito óleo durante a preparação dos alimentos;

- Alimentos integrais são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino.

- Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como bolacha água, margarina sem sal, vegetais em geral, temperos naturais pois o sal ajuda a reter líquidos no organismo e conseqüentemente na gordura localizada.

- Não adicione muito sal durante a preparação dos alimentos ou quando prontos. Uma dica é não colocar o saleiro à mesa.

- Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas, pois estes somente fornecem calorias não possuindo nenhum valor nutritivo, prefira sucos naturais ou água.

- Realize exercícios físicos do tipo aeróbios para favorecer a queima de gorduras, como caminhadas, bicicleta, natação (sempre com algum acompanhamento).

FORÇA GAROTA!!!